Foi publicado no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal Regional
Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) desta segunda-feira (7) o acórdão da
decisão da Corte que reprovou as contas de campanha do ex-governador
José Maranhão (PMDB). Com isso, os advogados do peemedebista já podem
recorrer da decisão com apresentação de embargos para livrar Maranhão da
inelegibilidade.
Segundo o advogado Fábio Brito, o acórdão está sendo analisado
para então decidir se o recurso será apresentado no TRE paraibano ou se
será impetrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Vamos recorrer
sim, mas estamos analisando se o recurso será apresentado aqui no TRE ou
se no TSE. Até o final da tarde teremos um posicionamento", disse em
entrevista ao PolíticaPB.
O TRE-PB reprovou no mês passado as contas de campanha do
ex-governador José Maranhão referente às eleições de 2010. Com isso,
Maranhão se torna inelegível e pode ficar de fora das eleições deste ano
em João Pessoa.
O relator João Batista e mais outros quatro juízes votaram pela
reprovação das contas do ex-governador e apenas o juiz Márcio Accioly se
absteve de votar.
O Ministério Público Eleitoral chegou a opinar pela reprovação das
contas referentes às eleições de 2010. Durante julgamento, os juízes
rejeitaram as quatro questões de ordem apresentadas pela defesa do
peemedebista.
As quatro questões rejeitadas se tratavam de: Converter o julgamento
em diligências, falta de notificação por parte do TRE, interesse
processual do PMDB e notificação de Rodrigo Soares, que era vice na
chapa de José Maranhão.
Uma das questões de ordem analisadas se tratava de um pedido dos
advogados de Maranhão que tentavam anular o processo alegando que houve
cerceamento de defesa, pois as notificações do TRE teriam, segundo eles,
sido encaminhadas para números inválidos de fac-símile.
De acordo com o relator, o telefone-fax informado por Maranhão para
contato no TRE caia ou na casa de uma senhora chamada D. Terezinha e o
outro em um posto de gasolina. Depois de analisar.
Na prestação de contas, de acordo com o relator João Batista, o
ex-governador revelou que arrecadou R$ 15 milhões e tinha gastado R$ 19
milhões. Os R$ 4 milhões não teriam sido comprovados nas contas e isso
levou a reprovação pelo Pleno do TRE.

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