O professor Andrade, presidente da Associação dos Docentes da UEPB, e o
reitor Rangel Júnior, da Universidade Estadual da Paraíba, disputaram
acirradamente o direito de ser eleito e depois indicado para comandar a
Universidade Estadual da Paraíba. Como se sabe, Rangel Júnior levou a
melhor.
Agora, já devidamente encarnado em seus papéis, os dois disputam o
debate sobre reajuste salarial para os professores da instituição. A
categoria, entre outras coisas, reivindica a reposição de perdas
salariais, representando um aumento de 17%. Rangel diz que as contas da
UEPB não suportam tal reajuste.
Para Andrade, que brigou muito para estar no lugar de Rangel, “a
reitoria tem que ir ao governador Ricardo Coutinho cobrar mais recursos
se não está considerando suficiente o que tem”. Andrade não diz
abertamente, mas insinua que Rangel Júnior foi pro-reitor de
planejamento da antecessora Marlene Alves e que ficou calado quando ela
brigava com o governo por mais recursos simplesmente para não se
prejudicar quando da indicação por parte do governador.
Nesta quinta, ele estará com um grupo de grevistas na Assembleia
Legislativa levando o debate para os deputados estaduais. A Aduepb
defende ainda paridade nos reajustes para inativos e a rediscussão sobre
os parâmetros adotados para a autonomia da UEPB.
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