O ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (sem partido), anunciou
neste final de semana sua pré-candidatura ao Governo do Estado em 2014.
Em visita ao município de Esperança (Agreste paraibano), o ex-gestor
participou de conversas políticas com algumas lideranças e confirmou sua
postulação.
Na ocasião, Agra criticou a
administração estadual. Segundo ele a gestão age de modo totalitário,
desvaloriza o servidor público e não combate de forma severa a
criminalidade e aos gastos luxuosos realizados na moradia oficial do
governador e comprovados pelo Tribunal de Contas.
“Uma
medida que eu tomaria de imediato se chegasse ao Governo é a extinção
dessa Granja do governador, bancada totalmente pelo contribuinte. Nosso
Estado é muito pobre e é revoltante ver os gastos exorbitantes que a
granja tem. Inclusive isso já foi pauta da imprensa nacional. Uma
vergonha! Acho que o local poderia servir de um equipamento social para
os moradores de João Pessoa, como uma área de visitação pública, por
exemplo”, opinou Agra.
O governador Ricardo
Coutinho (PSB) reagiu nesta segunda-feira (8) as declarações do
‘ex-companheiro’. Com ironia: “Ele não merece nenhuma resposta. Fazer o
que ele fez, eu acho que ele deve sentir vergonha todos os dias ao
levantar e se olhar no espelho. Não tem resposta não”, disse. A
declaração foi dada pelo governador durante evento de assinatura de
decreto que garante isenção fiscal para empresas que irão instalar na
Paraíba.
Luciano Agra permanece sem partido e
afirmou que continua em negociação com lideranças de diversos partidos
no estado. O prazo para filiação estabelecido pela Justiça Eleitoral,
sem ter prejuízos para candidatura, termina em setembro.
Durante
viagem, Agra sinalizou a qual partido dele ingressar. Ele afirmou que
tem admiração e respeito pelo PSC, inclusive na pessoa do presidente
Marcondes Gadelha que, em fevereiro, o convidou para a legenda. “Se sou
pré-candidato? Sim, e de oposição ao atual modelo de gestão, sem
diálogo, sem planejamento e totalmente absolutista, que estamos
passando”, disse.

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