Alegando que voltar a participar ativamente da atividade política não
mais faz parte de seus planos futuros nem tão cedo, Gilvan Freire
revela a amigos mais chegados a principal razão para "cortar caminho" do
ex-prefeito de Campina Grande e pré-candidato do PMDB ao Governo do
Estado.Para Gilvan Freire, politicamente, Veneziano tem uma forte razão
para lhe procurar: ferrenho adversário do governador Ricardo Coutinho
(PSB), o ex-deputado tem ocupado os espaços disponíveis para levar
adiante uma espécie de campanha de desconstrução da imagem do "mago".
Não por acaso, Veneziano tem em Ricardo seu principal opositor na luta
pelo Palácio da Redenção em 2014.
Mas o fato é que, até hoje, Gilvan Freire não conseguiu digerir o
tratamento de deboche de Veneziano e seu grupo, no primeiro semestre de
2012. Através de intermediários, o então prefeito pediu a Gilvan para
ir a Campina Grande participar de um almoço com ele. Pelo menos, em três
oportunidades, o ex-deputado se preparou para o compromisso, mas teve
abortada a agenda por comunicados de última hora da assessoria do
"cabeludo".
- Todas as vezes que estava me preparando para viajar para
Campina recebia uma ligação de um assessor, alegando adiamento do almoço
por conta da morte de uma pessoa muito próxima do prefeito. Na terceira
vez que isso aconteceu, desisti de vez. Principalmente porque não
queria ter novas "mortes" na minha consciência - ironiza Gilvan Freire,
com seu reconhecido e cáustico senso de humor. Convidado para almoçar com
Veneziano, desta vez em João Pessoa, Gilvan Freire preferiu não
arriscar. Polidamente, agradeceu a lembrança e se disse impossibilitado
de comparecer ao encontro pretendido pelo pré-candidato a governador do
PMDB.

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