terça-feira, 7 de maio de 2013

Sem consultar ninguém, Maranhão emplaca Benjamim como vice do PMDB estadual

Na fábula do escorpião e do elefante, o ex-governador Maranhão já teria papel definido. Seria o escorpião. Criticado pelos próprios correligionários em razão do estilo monárquico com o qual sempre quis conduzir o PMDB da Paraíba, Maranhão não se emenda e sempre recorre a sua natureza: a de controlar o partido como quem controla uma casa de família.

Não por menos fez uma jogada que revoltou lideranças do PMDB,  entre eles o vereador João Almeida, que ameaçou deixar a legenda, o deputado estadual Gervásio Filho e o deputado federal Manoel Júnior. 

Simplesmente emplacou o sobrinho, deputado federal Benjamim Maranhão, na vice-presidência do PMDB paraibano, no lugar de Wilson Santiago, que deixou a legenda para assumir comando do PTB paraibano.
E fez do jeito que melhor sabe fazer. Sem consultar ninguém.

No lugar de Benjamim, que ocupava a segunda tesouraria, Maranhão também não renegou os seus. Emplacou a sobrinha Olenka Maranhão no lugar de Benjamim. Quando soube disso, o deputado federal Manoel Júnior fumaçou pelas narinas.

Chegou a receber a solidariedade por telefone do ex-prefeito Veneziano Vital do Rego. Que tem a mesma visão de Manoel Júnior, mas evita bater de frente com Maranhão. Não quer ser o elefante da história.

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