Na fábula do escorpião e do elefante, o ex-governador Maranhão já
teria papel definido. Seria o escorpião. Criticado pelos próprios
correligionários em razão do estilo monárquico com o qual sempre quis
conduzir o PMDB da Paraíba, Maranhão não se emenda e sempre recorre a
sua natureza: a de controlar o partido como quem controla uma casa de
família.
Não por menos fez uma jogada que revoltou lideranças do PMDB, entre
eles o vereador João Almeida, que ameaçou deixar a legenda, o deputado
estadual Gervásio Filho e o deputado federal Manoel Júnior.
Simplesmente
emplacou o sobrinho, deputado federal Benjamim Maranhão, na
vice-presidência do PMDB paraibano, no lugar de Wilson Santiago, que
deixou a legenda para assumir comando do PTB paraibano.
E fez do jeito que melhor sabe fazer. Sem consultar ninguém.
No lugar de Benjamim, que ocupava a segunda tesouraria, Maranhão também
não renegou os seus. Emplacou a sobrinha Olenka Maranhão no lugar de
Benjamim. Quando soube disso, o deputado federal Manoel Júnior fumaçou
pelas narinas.
Chegou a receber a solidariedade por telefone do ex-prefeito Veneziano
Vital do Rego. Que tem a mesma visão de Manoel Júnior, mas evita bater
de frente com Maranhão. Não quer ser o elefante da história.

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