terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Deputado Efraim Filho critica Governo Federal por corte de verba para combate ao Aedes
No ano em que os casos e os óbitos por dengue bateram recorde no país e teve início um surto de microcefalia associada ao zika vírus, o Ministério da Saúde reduziu em 60,4% a verba extra repassada às prefeituras para ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em comparação com 2013 - ano que, até então, havia registrado a pior epidemia de dengue.
A verba se refere ao piso variável de vigilância em saúde, recurso adicional do governo federal destinado a Estados e municípios para ações de prevenção e promoção de saúde, o que inclui medidas de combate ao Aedes.
O deputado federal, Efraim Filho, do Democratas, não deixou por menos e foi às redes sociais criticar a atitude considerada por ele irresponsável.
"Para cobrir o rombo da corrupção o governo cortou onde achava que não faria falta. Está aí o resultado. Quem paga a conta da irresponsabilidade é o cidadão. E agora gasta milhões em propaganda para tentar dizer que está fazendo a coisa certa. #NãoMeEngana", ressaltou o parlamentar.
Em dezembro de 2013, o Brasil registrou 1,4 milhão de casos de dengue e 674 mortes. Nesse ano, a União autorizou o repasse extra de 363,4 milhões de reais para os municípios. Já no ano seguinte, os registros e óbitos pela doença caíram para 589.000 casos e 475 mortes. O piso variável igualmente diminui para 150 milhões de reais.
Em 2015, quando o número de pessoas infectadas chegou a 1,6 milhão, com 863 mortos, o valor da verba extra voltou a cair, desta vez para 143,7 milhões de reais.
Fonte: Veja com ascom
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