Pela
segunda vez em sua história, o Campinense está numa final de Copa
do Nordeste. E foi suado. Nervoso. Tenso. Na cobrança de pênaltis.
Depois de uma vitória suada por 1 a 0 contra o Sport, num Estádio
Amigão cheio, em meio às chuvas, à pressão do cronômetro, ao
risco de que um mísero gol rival e tudo estaria perdido, diante de
um clube mais rico e de Série A, ainda assim o Campinense passou.
Pela segunda vez em sua história, a Raposa está às portas do
imponderável, do improvável, da história, da conquista do
Nordeste.
O duelo contra o Sport,
a soma dos dois jogos, foram daquelas disputas épicas. Dois jogos
duros. Todos definidos no detalhe e no último momento. A partida no
Recife, por exemplo, foi vencida pelo Leão com gol aos 50 minutos da
etapa final. A partida em Campina Grande, não foi menos dura.
Rodrigão devolveu o placar aos 16 minutos do segundo tempo, mas a
classificação mesmo só saiu no tremor dos pênaltis. Um jogo para
não se esquecer, por nenhum dos dois rubro-negros, independente de
classificados e eliminados.
Raposa
melhor, mas nada de gols
O
Campinense foi melhor no primeiro tempo e teve ao menos duas chances
reais de abrir o placar. O time tinha mais posse de bola, tocava mais
e não dava espaços para o rival pernambucano. A primeira grande
chance, inclusive, foi com o artilheiro Rodrigão, logo no primeiro
minuto de jogo. Ele recebeu a bola na entrada da área e chutou forte
em gol. Por pouco a bola não entra. Seguia-se o jogo. E o principal
mérito da Raposa era não dar brechas para o contra-ataque do
Leão. Ao mesmo tempo, o time de Campina Grande seguia melhor. E
Rodrigão mais uma vez chegou perto de marcar. Mais uma vez na
entrada da área, ele acertou um chute que passou raspando a trave.
O gol salvador de Rodrigão
O segundo tempo começou
mais equilibrado, com o Sport chegando com perigo em algumas
oportunidades. Principalmente quando tinha jogadas de bola parada ao
seu favor. Mas o Campinense não abdicou do ataque. E também
atacava. Até que aos 16 minutos houve o grande momento do tempo
normal. Jussimar avançou pela direita e jogou para a área. Rodrigão
apareceu entre dois zagueiros e colocou para dentro. Que festa no
Amigão! O jogo a partir daí foi uma emoção só. Os dois times
atacavam como podiam. Buscavam de forma nervosa e atabalhoada. Mas os
pênaltis era inevitável. Com a Raposa devolvendo o placar do
primeiro jogo, a definição do finalista sairia das penalidades. E
para isto, Magrão entrou no gol do Sport como um último trunfo do
Leão para se classificar.
Classificação
raposeira
Na disputa por pênaltis
entre o campeão da Copa do Nordeste de 2013 e da Copa do Nordeste de
2014, prevaleceu a primeira opção. Magrão até fez jus a sua
entrada e pegou um pênalti, de Tiago Sala. Mas Glédson também
defendeu uma cobrança, de Luiz Antônio. Depois dois jogadores do
Sport isolaram suas bolas, jogando para fora: Renê e Johnathan
Goiano. No fim, Jussimar, Chapinha e Joécio marcaram para a Raposa.
Diego Souza foi o único a marcar pelo Leão. 3 a 1 para o time da
casa, sem nem precisar esperar pela quinta cobrança de cada clube,
que seria de responsabilidade de Rodrigão e Samuel Xavier.
Fonte: GE/PB
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