O Rio Turbina que há 74 anos não secava,
levava água para mais de 20 cidades da Paraíba e Rio Grande do Norte,
hoje se encontra na lama.
Esse é o relatório do nativo do município
de Coremas, José Albertino, não podendo nem falar sobre o assunto do
maior açude da Paraíba e 3ª do Nordeste (Estevam Marinho) chegar ao seu
segundo volume morto, que começa a chorar.
Com capacidade para 1,350 (Um Bilhão e
trezentos e cinquenta milhões de metros cúbicos), o Açude de Coremas
hoje se encontra com apenas 2,3% de sua capacidade. “Secou
completamente. É triste para a gente aqui em Coremas ver uma realidade
desta”, completou José Albertino que todos os dias sai de sua
residência no Centro da cidade e vai observar o manancial vazio.
O Rio Turbina parou suas atividades. As
calhas de evasão secaram todas. O cenário é desolador para quem conhece a
realidade daquela manancial.
Os moradores do município de Coremas
fizeram um vídeo, mostrando a realidade do Açude, e pedem a Deus chuva
para recarga, caso o contrário, no próximo ano, não terá água nem para
beber para aquela população sertaneja.
HISTÓRIA
A construção foi executada pelo DNOCS,
que no dia 8 de abril de 1937 iniciou a maior obra de engenharia
brasileira da época, a qual foi concluída no dia 8 de maio de 1942,
tendo como responsável o engenheiro potiguar Estevam Marinho
(1896–1953). Na época, Coremas–Mãe D'água foi considerada a maior
barragem do Brasil, assim permanecendo até 1960, quando foi inaugurada a
Barragem de Orós, no Ceará.
Essa barragem teve grande importância na
vida das pessoas daquela região e no aproveitamento do potencial hídrico
da Paraíba, a ponto de receber três visitas presidenciais: Getúlio
Dornelles Vargas em 16 de outubro de 1940, Eurico Gaspar Dutra em 1º de
outubro de 1949 e Juscelino Kubitschek em 15 de janeiro de 1957.
Fonte: Portal Coremas
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