Seguindo a Constituição Federal, ela sugere uma atualização do
quantitativo destas bancadas com base no universo populacional de cada
estado. Os estudos já estão sendo refeitos pelo TSE. As regras são
simples: os estados terão no mínimo oito deputados federais e no máximo
33. O problema é que a composição proporcional deve ser alterada sem que
o número ultrapasse as 513 cadeiras da Câmara.
Isso significa que se alguns estados vão ganhar outros vão perder. E
a pequenina Paraíba, que já sofre pelo tamanho e pela desunião, está na
lista das que deverão perder vagas. É o que revela quadro publicado
recentemente pelo jornal Diário de Pernambuco, matutino de um estado
que, a exemplo da Paraíba, também deverá perder deputados. Na Paraíba, o
assunto foi repercutido pelo Clickpb, na coluna de Clilson Júnior.
De acordo com o quadro, que também ganhou espaço na coluna do blogueiro pernambucano Maurício Romão, economista
e ex-secretário de Administração do Estado, a Paraíba deve perder dois
deputados federais caindo pra dez o número de parlamentares na Câmara
Federal.
Além da Paraíba e Pernambuco, sofreriam desfalques também Rio de Janeiro,
Rio Grande do Sul, Paraná e Piauí. Os que serão contemplados com mais
vagas serão Pará, Amazônia, Minas Gerais, Santa Catarina, Ceará e Rio
Grande do Norte. Os demais estados, pelas estimativas do censo de 2013,
permaneceriam com o tamanho da bancada inalterados.
O novo cálculo do TSE já deveria ter sido aplicado em 2010, ano de
sua elaboração. O impacto, no entanto, fez com que os políticos fizessem
pressão e conseguissem, com base no princípio da anualidade e também de
questionamentos ao Censo, que o TSE adiasse sua aplicação.
Muitos especialistas acreditam que, para a eleição de
2014, não haverá escapatória. Ou seja, no caso da Paraíba, o funil vai
ficar ainda mais apertado. E a força do nosso estado em Brasília, que já não é lá essas coisas, pior ainda.
Fonte: Luís Torres
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