segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Santa Luzia é a 48ª cidade da Paraíba com maior incidência de raios

Embora o verão seja conhecido como época de muito calor, no Nordeste a incidência de chuvas é bastante notória; muitas vezes as precipitações vêm acompanhadas por raios, que na Paraíba somam cerca de 80 mil ocorrências por ano. 

Os dados são do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que considerou a quantidade baixa em relação a outras localidades do país. Aesa informou que o estado não possui equipamentos de medição precisa para o registro do fenômeno.

Segundo o Elat, o verão é a época do ano de maior incidências de raios e na Paraíba a cidade líder em ocorrências do fenômeno é Malta, a 322 quilômetros de João Pessoa, no Sertão Paraibano; a cidade sertaneja conta com uma média de 6,72 raios por quilômetro quadrado ao ano.

O município de São José de Espinharas, também no Sertão da Paraíba ocupa o segundo lugar entre as localidades de maior registro de raios no estado; são 6,02 raios por por quilômetro quadrado ao ano.

Em terceiro lugar na incidência do fenômeno está o município de Santa Terezinha, que também é uma cidade sertaneja; a localidade conta com uma média de 5,83 raios por por quilômetro quadrado ao ano.

A cidade que ocupa a quarta posição é Patos, a maior cidade do Sertão da Paraíba está em quarto lugar no ranking das cinco que mais têm quedas de raios; município tem em média 5,81 raios por quilômetro quadrado ao ano.

Em quinto lugar está o município de São Mamede, que fica no Seridó paraibano, contando com a mesma média de queda de raios de Patos.
 
Santa Luzia, também localizada na região do Seridó, está na 48ª posição do ranking estadual com uma densidade de descargas de 2.97 por km²/ano

Raios

Os raios são fenômenos de descargas elétricas formadas a partir do aumento da concentração de cargas no centro positivo e negativo da nuvem; após o excesso de carga, o ar presente nas nuvens passa a ser insuficiente para fazer o isolamento e ocorre a descarga. Umidade do ar, proximidade do mar e frentes frias podem influenciar na formação do fenômeno.

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