Os dados são do Grupo de
Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), que considerou a quantidade baixa em relação a outras localidades do
país. Aesa informou que o estado não possui equipamentos de medição precisa
para o registro do fenômeno.
Segundo o Elat, o verão é a época
do ano de maior incidências de raios e na Paraíba a cidade líder em ocorrências
do fenômeno é Malta, a 322 quilômetros de João Pessoa, no Sertão Paraibano; a
cidade sertaneja conta com uma média de 6,72 raios por quilômetro quadrado ao
ano.
O município de São José de
Espinharas, também no Sertão da Paraíba ocupa o segundo lugar entre as
localidades de maior registro de raios no estado; são 6,02 raios por por
quilômetro quadrado ao ano.
Em terceiro lugar na incidência
do fenômeno está o município de Santa Terezinha, que também é uma cidade
sertaneja; a localidade conta com uma média de 5,83 raios por por quilômetro
quadrado ao ano.
A cidade que ocupa a quarta
posição é Patos, a maior cidade do Sertão da Paraíba está em quarto lugar no
ranking das cinco que mais têm quedas de raios; município tem em média 5,81
raios por quilômetro quadrado ao ano.
Em quinto lugar está o município
de São Mamede, que fica no Seridó paraibano, contando com a mesma média de
queda de raios de Patos.
Santa Luzia, também localizada na região do Seridó, está na 48ª posição do ranking estadual com uma densidade de descargas de 2.97 por km²/ano
Os raios são fenômenos de descargas elétricas formadas a partir do aumento da concentração de cargas no centro positivo e negativo da nuvem; após o excesso de carga, o ar presente nas nuvens passa a ser insuficiente para fazer o isolamento e ocorre a descarga. Umidade do ar, proximidade do mar e frentes frias podem influenciar na formação do fenômeno.
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