O deputado federal Luiz Couto (PT) está sendo processado pelo deputado federal Manoel Júnior (PMDB).
A ação começou a tramitar desde a última segunda-feira no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator é o ministro Dias Toffoli. O processo está com vistas para a Procuradoria Geral da República (PGR).
O petista, na condição de relator da CPI do extermínio no nordeste, citou Manoel Júnior durante os trabalhos de investigação entre 2003 e 2005 acerca da atuação de grupos criminosos na região. "Não pude deixar de citar aquilo que foi dito pelas diligências e pelos depoimentos", explicou Couto.
Ao falar da ação que tramita no STF, Luiz Couto disse esperar que tribunal arquive o processo. "Há jurisprudência por ser uma ação do Parlamento, que tem imunidade por seus votos, por suas falas, por suas opiniões", ressaltou.
Ele pediu a solidariedade dos companheiros de partido. "Peço a solidariedade e a defesa dos companheiros e companheiras do meu partido e das outras bancadas. Agradeço, com a graça de Deus", disse.
Na sessão de ontem (21) da Câmara Federal, parlamentares da bancada do PT ocuparam a tribuna para manifestar solidariedade ao parlamentar. Ao defender o companheiro de partido, o deputado Valmir Assunção (PT-BA) afirmou em plenário que "todos os homens e mulheres que têm convicção e estão a favor da retidão vão ter sempre contra eles aqueles que querem destruir o conceito da verdade, que é fundamental".
Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), o companheiro de bancada está sendo questionado porque decidiu falar a verdade. “A verdade é cheia de coragem. Essas tentativas de calar Luiz Couto não vão lhe deter, porque ele fala em nome da vida, da construção de um sonho e de sua transformação em realidade”.
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