“Dedadas”. Isso mesmo, dedadas. E não se trata do sentido figurado da palavra. Foi, extamente, por conta também de algumas dedadas numa candidata a vereadora do PT na campanha eleitoral de 2008 em Sousa que o Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores resolveu decidir pela quebra de aliança com o PMDB.
Segundo declarou o presidete do partido, Gervásio Bernardo, as dedadas, que ele tratou como humilhação sofrida por uma candidata do partido, também fazem parte do conjunto de motivos que levou o PT a, sequer, cogitar uma liança com o PMDB no pleito de outubro próximo em Sousa.
Numa entrevista concedida aos apresentadores Jucélio Almeida e Eugênio Rodrigues, do programa Jornal Líder, da Líder FM, nesta terça-feira (17), o Presidente narrou que o constangimento sofrido por uma companheira quando em 2008 o PT dividia o palanque com o PMDB, acabou abalando não apenas a candidata, mas o partido como um todo: “Foi estarrecedor. A nossa companheira, uma senhora de idade, sempre que ia discursar levava uma dedada do então pré-candiato a vereador Augusto Vieira. Isso na minha frente num total desrespeito. E os dirigentes do PMDB daquela época, aqueles que hoje estão no partido, sabiam e achavam graça disso”, disse Gervásio.
A candidata, que tem aqui seu nome em sigilo, tirou apenas 32 votos, deixou a política e a cidade de Sousa. Acredita Gervásio Bernardo que decepcionada com o fato já que ela também ficou sabendo de quem se tratava. Por fim, o Presidente do PT ratificou ser a humilhação sofrida pelo PT em 2008 um dos motivos de se afastar do PMDB sousense.
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