Em 2009, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), decidiu que a viúva de Asfora, Gilvanete Vidal de Negreiros Asfora, o fotógrafo Marcelo Marcos da Silva e o caseiro João da Costa, na época apontados como suspeitos de ter envolvimento com a morte, fossem novamente a júri popular.
No primeiro julgamento, em Campina, a maioria dos jurados entendeu que ele teria cometido suicídio, logo os suspeitos foram absolvidos. A pedido dos advogados de parentes, o Tribunal de Justiça da Paraíba anulou a sentença. Os réus, por sua vez, recorreram ao Superior Tribunal de Justiça, mas tiveram o recurso especial negado. O novo júri deve ocorrer este ano.
TRAJETÓRIA
Cearense, Raymundo Asfora chegou a Campina Grande aos 12 anos de idade em companhia dos pais libaneses. Aos 17 anos já militava no Grêmio Estudantil Campinense. Aos 18 anos ingressou na Faculdade de Direito de Recife (PE). Em 1952 voltou para a Rainha da Borborema, onde assumiu a Secretaria de Serviço Social na gestão do então prefeito Severino Cabral.
Compondo a chapa majoritária, em 1976, elege-se vice-prefeito de Campina ao lado de Enivaldo Ribeiro, cumprindo mandato de 1977 a 1982. No ano de 1986, durante a escolha da chapa que disputaria as eleições daquele ano, aceitou a indicação do seu nome para vice-governador na chapa de Burity. Asfora, então, lançou Cássio Cunha Lima a deputado, herdando seus votos.
Fonte:JefteNews
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