Tudo começou há cerca de 20 dias quando
Rafael apresentou sérios problemas de vesícula e foi avisado de que
precisaria realizar cirurgia urgência. Sem condições financeiras, a
família buscou atendimento no Hospital Regional de Emergência e Trauma
Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande.
A cirurgia de vesícula foi realizada no
dia 21 deste mês. No entanto, Rafael apresentou fortes dores abdominais
no período pós-operatório e foi submetido ao exame de ultrassonografia,
que constatou sérias complicações, a exemplo da perda da bílis, um
liquido produzido pelo fígado que fica armazenado na vesícula biliar.
O pai de Rafael, o funcionário público
Germano Júnior, que já se deslocava para Santa Luzia foi avisado das
complicações do filho, voltou imediatamente para aquele hospital,
impedindo que fizessem outra cirurgia.
Até porque, o médico que faria
exigiu que a família assinasse um termo de responsabilidade sobre a vida
de Rafael.
Desesperados os familiares buscaram o
auxilio da rede privada e fez a transferência do músico para a Clínica
Santa Clara em automóvel particular, já que o Hospital de Trauma de
Campina Grande negou uma ambulância para transferir o rapaz.
Uma nova cirurgia foi realizada em
Rafael. O responsável foi o médico Hamilton Melo, que havia
diagnosticado o problema de vesícula no jovem. Àquela altura Rafael já
tinha dois órgãos totalmente comprometidos e apresentava quadro de
hemorragia interna e infecção aguda. “O médico informou que aquele
processo infeccioso o levaria a óbito em cerca de duas horas” informou
uma familiar da vítima.
A família denuncia que o problema
pós-operatório identificado não havia sido comunicado pela equipe médica
responsável do Hospital de Trauma. “O que esperamos num momento desses é
o mínimo de respeito, é ser tratado como cidadão que paga imposto, e
somos tratados como animais? O que leva um ser humano que fez juramento
para salvar vidas simplesmente ignorar a gravidade num caso desses?”,
argumentou uma prima do rapaz, que preferiu não se identificar.
Campanha para arrecadar recursos.
O jovem Rafael Fernandes ainda se
encontra internado em observação médica na Clínica Santa Clara, em
Campina Grande. Os valores do tratamento médico já somam cerca de R$ 25
mil. Sem condições financeiras para saldar a dívida, familiares, amigos e
pessoas que conheciam Rafael estão mobilizados para arrecadar recursos e
ajudar a pagar a dívida.
A campanha já está nas redes sociais e a
família faz ainda um apelo à direção do Hospital Regional de Emergência
e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, para que se
solidarizem com a situação.
As doações em dinheiro poderão ser
depositadas na conta do irmão de Rafael, Jerônimo Lauro. A agência é a
1127-4, do Banco do Brasil, e a conta-corrente de número 14796-6.
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