A VIDA DE SANTO ANTÔNIO
Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio), nasceu em Lisboa em 1195. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano onde se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos. A profundidade dos textos doutrinários de santo Antônio fez com que em 1946 o papa Pio XII o declarasse doutor da igreja. No entanto, o monge franciscano conhecido como santo Antônio de Pádua ou de Lisboa tem sido, ao longo dos séculos, objeto de grande devoção popular.
Sua veneração é muito difundida nos países latinos, principalmente em Portugal e no Brasil. Padroeiro dos pobres e casamenteiro, é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.
RESPONSÓRIO DE SANTO ANTÔNIO
Se milagres desejais,
Recorrei a Santo Antônio;
Vereis fugir o demônio
E as tentações infernais.
Recupera-se o perdido,
Rompe-se a dura prisão
E no auge do furacão
Cede o mar embravecido.
Pela sua intercessão
Foge a peste, o erro, a morte,
O fraco torna-se forte
E torna-se o enfermo são.
Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo
V: Rogai por nós, bem-aventurado Antônio.
R: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo
No Brasil, Santo Antonio ficou conhecido como o Santo Casamenteiro. Reza a lenda que, em Nápoles – Itália, havia uma moça, cuja família não podia pagar por seu dote de casamento. Então, de joelhos aos pés da imagem de Santo Antonio, a jovem pediu com fé a ajuda do Santo, que, milagrosamente, teria lhe entregado um bilhete e dito para procurar um determinado comerciante.
O bilhete dizia que o comerciante desse à moça moedas de prata
equivalentes ao peso do papel. Óbvio que o comerciante não se importou,
achando que o peso daquele papel seria insignificante. Mas, por um
milagre, foram necessários 400 escudos de prata para que a balança
atingisse o equilíbrio. Nesse momento, o homem lembrou-se que há algum
tempo havia prometido 400 escudos de prata ao Santo, e nunca havia
cumprido tal promessa. Dessa forma, a jovem moça pôde casar-se de acordo
com os costumes da época. A partir de então, Santo Antonio recebeu,
entre outras atribuições, o título de Santo Casamenteiro.
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