O secretário geral de Tecnologia e Informação do Tribunal Regional
Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), Leonardo Lívio, garantiu, nesta
segunda-feira (01), que não haveria dificuldade técnica de realizar o
plebiscito sobre a reforma polícia no dia 7 de setembro deste ano, como
propõe o Governo Federal. Segundo ele, o TRE-PB estaria pronto para
realizar a consulta popular nos 223 municípios paraibanos.
A
ministra Carmem Lúcia, presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
convocou os presidentes dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais para
debater o tema, nesta terça-feira (02), em Brasília (DF). Além dos
presidentes, os diretores de informação da tecnologia dos TREs.
O
presidente do TRE-PB, desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, e
o diretor de Tecnologia, Leonardo Lívio, viajam ainda nesta segunda
para participar do encontro em Brasília.
O Tribunal Superior
Eleitoral estima que a realização de uma consulta popular sobre a
reforma política poderá custar cerca de R$ 500 milhões aos cofres
públicos, caso a convocação ocorra ainda este ano. A previsão leva em
conta números atualizados das últimas eleições municipais, realizadas em
2012, que custaram R$ 395 milhões, uma média de R$ 2,81 por eleitor.
Além
dos R$ 500 milhões estimados pela Justiça Eleitoral, há despesas também
com a publicidade para esclarecimento do eleitorado nas emissoras de
rádio e televisão, assim como na mídia impressa e online. No ano
passado, a produção da campanha Voto Limpo, para veiculação gratuita em
rádio e televisão, custou R$ 2,8 milhões ao TSE.
Uma vez definido
o modelo de consulta, a empresa responsável pela publicidade precisa de
pelo menos 30 dias para preparar o material.
É necessário também
calcular os custos relativos ao deslocamento de eleitores em áreas
distantes do país, principalmente no meio rural. A consulta popular
poderá ficar mais cara devido ao aumento do eleitorado e à necessidade
de reforçar a segurança nos locais de votação, resultado dos protestos
recentes que tomaram o país. Em 2012, os gastos com a Força Nacional
somaram R$ 24 milhões.
O Executivo sugeriu como possíveis datas
os feriados de 7 de Setembro ou 15 de Novembro, mas ainda há a opção de
realizar a consulta com as eleições presidenciais do ano que vem,
reduzindo custos. Em 2010, os acrianos votaram em referendo sobre o fuso
horário local no segundo turno das eleições daquele ano.
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