A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)
contratou uma empresa para induzir chuvas artificiais no Sistema
Cantareira – os reservatórios estão no nível mais baixo desde 1974. A
tecnologia permite a aceleração da precipitação de chuvas sem o uso de
produtos químicos, em um processo conhecido como semeadura de nuvens.
O processo de "fazer chover" é relativamente simples. Um avião solta
gotículas de água na base das nuvens. As gotas ganham volume e, quando
estão pesadas o suficiente, a chuva localizada acontece. Segundo a
empresa, o processo faz chover de 5 a 40 milímetros. O tempo de
semeadura dura entre 20 e 40 minutos.
Segundo a diretora da empresa ModClima, Maejorie Imai, nesta
quarta-feira foi possível produzir chuva artificial a Nordeste de
Bragança Paulista. "Foi uma chuva pequena, mas já foi um bom sinal",
disse.
De acordo com a diretora, a Sabesp mantém contratos operacionais de
médio prazo desde 2001 com a empresa para otimizar chuvas no sistema.
"Em anos anteriores não fomos requisitados porque choveu muito.
Agora,
com toda a seca, a Sabesp nos contatou e deslocamos parte de uma equipe
que estava fazendo chover em lavouras de soja, na Bahia", disse
Maejorie.
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