Nesta terça-feira, 01, o PMDB nacional chegou a divulgar matéria informando que o partido estaria exigindo da cúpula petista a manutenção do acordo entre os dois partidos que incluía o apoio do PT ao PMDB da Paraíba. Parece que não deu certo.
Também nesta terça-feira, 01, o gabinete do deputado federal Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara, serviu de muro das lamentações usado por parlamentares peemedebistas para reclamar de supostos descumprimentos de acordos estaduais da parte do PT.
Os que mais se lamentam são os deputados do Ceará, do Amapá, de Goiás, e, agora, da Paraíba. O ruído pode acabar desembarcando nas CPIs montadas no Senado e no Congresso para investigar a Petrobras, ambas presididas pelo peemedebista paraibano Vital do Rego.
O mesmo Vital do Rego que, lançado candidato pelo PMDB da Paraíba, não recebeu, em contrapartida, o apoio que esperava do PT do estado. Na verdade, a única candidatura majoritária, na Paraíba, que servirá integralmente de palanque para Dilma.
Os petistas reclamam, em baixo tom, que o desencontro somente aconteceu porque souberam, ardentemente, que os peemedebistas estavam negociando acordos tanto com o governador Ricardo Coutinho (PSB), quanto com o senador Cássio Cunha Lima (PSDB).
Segundo esses petistas, ao saberem disso, os líderes do partido se adiantaram e fecharam acordo com o PSB de Ricardo, mais próximo deles ideologicamente, com a garantia de manterem o apoio a Dilma Rousseff.
Agora, com a decisão do PT nacional em não mais intervir na Paraíba (a não ser que a nota do Panorama Político, com todos os indícios de que ter sido ditada, seja rebate falso), é preciso aguardar até depois de amanhã, 05, data fatal para apresentação das atas das convenções, com as respectivas chapas, perante a Justiça Eleitoral. Só ali será possível saber em que vai dar todo esse imbróglio.
Fonte: Blog do Botelho
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