segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Ricardo avalia vitória como a mais difícil da sua vida política

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), avaliou a campanha que resultou na reeleição como a mais difícil da sua trajetória política. A declaração foi dada em entrevista coletiva em um hotel na orla de João Pessoa, na noite deste domingo (26). O socialista agradeceu aos eleitores pelos mais de 1 milhão de votos que recebeu.

“Essa caminhada foi muito difícil, talvez tenha sido a caminhada mais difícil que eu, particularmente, tenha feito ao longo da minha vida, ao longo dessa história política”, disse Ricardo Coutinho. “Foi uma disputa entre o fazer e o prometer, entre o conteúdo e a embalagem”, continuou o governador, criticando diretamente o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), derrotado por ele.

No pleito deste domingo o socialista alcançou a reeleição com 52,61% dos votos válidos, um total de 1.125.956 votos; contra 47,39% (1.014.393 dos totais) do candidato tucano.

Durante a entrevista, o governador também afirmou que vai conseguir ter governabilidade para sua gestão com o apoio dos aliados no Congresso Nacional e também na Assembleia Legislativa. “Tivemos uma vitória bonita, uma vitória maiúscula, uma vitória que consolida uma posição na Paraíba: que nenhum de nós é imbatível, que o povo elege e tira quem acha que deve tirar", disse.

Ricardo citou ainda a aliança partidária que fez, destacando principalmente o PT e o PMDB, este último passou a apoiar o governador apenas no segundo turno. “Não fizemos uma aliança s para ganhara a eleição, fizemos uma aliança programática. É mais do que uma aliança eleitoral e tem que ser de governabilidade.”, declarou o governador.

PSB precisa de momento de imersão 

O governador também falou sobre os rumos do seu partido em nível nacional. No segundo turno após a direção do PSB decidir apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) ele declarou que ficaria do lado da presidente Dilma Rousseff (PT) e foi liberado para isso. Agora, Ricardo afirmou que o partido precisa rever suas posições.

“Acho que o PSB, antes de qualquer coisa, precisa de um momento de imersão, para que a gente possa discutir de uma forma mais profunda todos os fatos que aconteceram conosco. Para onde o PSB foi? Qual foi o impacto da candidatura de Marina? Porque descemos rapidamente, porque fizemos uma opção como aquela [apoio a Aécio] no segundo turno?Nós temos a condição de estabelecer um novo diálogo programático”, pontuou.

Fonte: Jornal da Paraíba

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