O presidente nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT),
Carlos Lupi (RJ), afirmou nesta quarta-feira (16) que o partido já se
prepara para deixar os cargos que ocupa no governo da presidente Dilma
Rousseff. O político também já acerta a saída do ministro do Trabalho,
Manoel Dias, na reforma, que deverá ser anunciada nos próximos dias.
Durante
a filiação do ex-ministro Ciro Gomes ao PDT nesta quarta, Lupi disse
que a sigla "sairá pela porta da frente do governo", sem, no entanto,
deixar a base de Dilma no Congresso. Ele ainda acrescentou que o
partido é radicalmente contrário às iniciativas pelo impeachment da
presidente.
Segundo Lupi, o partido terá candidato próprio nas
eleições de 2018. Esse seria um dos motivos para o PDT deixar o governo
agora, já que se sabe que o PT também pretende lançar sua candidatura. O
político admitiu que Ciro Gomes é uma grande aposta da sigla para ser
candidato à Presidência da República.
O ministro Manoel Dias,
também presente na afiliação, evitou especular sobre a reforma
administrativa, mas reafirmou seu "apoio incondicional" a Dilma
Rousseff. "O PDT não pode rasgar sua biografia. Nós tivemos Getúlio
Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. Não há como defender um processo
que não seja democrático", declarou. Dias ainda fez crítica às
investidas da oposição para derrubar a presidente: "somos legalistas."
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