Por unanimidade (11 a 0), os ministros do Supremo Tribunal Federal
(STF) decidiram nesta quinta-feira (5) manter a suspensão do mandato
parlamentar e o afastamento por tempo indeterminado do deputado Eduardo
Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara.
A decisão ratificou liminar proferida nesta madrugada pelo ministro
Teori Zavascki, ao analisar pedido da Procuradoria Geral da República
(PGR). O órgão apontou o uso do cargo, por Cunha, para prejudicar
investigações da Operação Lava Jato e o processo de cassação ao qual ele
responde no Conselho de Ética da Câmara. Antes da decisão, a assessoria de Cunha informou que ele iria recorrer.
Acompanharam o relator os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli e Cámen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Quase todos afirmaram se tratar de uma medida "excepcional".
Acompanharam o relator os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli e Cámen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Quase todos afirmaram se tratar de uma medida "excepcional".
Em seu pedido, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou
que o afastamento era "fundamental" para o garantir o "regular
funcionamento das instituições sem embaraços ou condutas espúrias", ante
o risco do deputado praticar "novos ilícitos".
O afastamento foi submetido ao plenário do ministro por afetar o presidente da Câmara. Daí a necessidade de ratificação ou rejeição pelo plenário do STF, formado por 11 ministros.
O pedido da PGR não inclui a cassação do mandato de Cunha, decisão que
só pode ser tomada pelo plenário da Câmara, formado por 513 deputados.
O afastamento pedido, no entanto, vale por tempo indeterminado, até o
procurador-geral e o ministro considerarem que já não existe mais risco
de interferência do deputado no caso.
Com o afastamento de Cunha, assumiu a presidência da Câmara o deputado
Waldir Maranhão (PP-MA), vice-presidente da Casa e aliado do
peemedebista.
Fonte: G1
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