terça-feira, 25 de outubro de 2016

Rio Turbina, em Coremas, está na lama

O Rio Turbina que há 74 anos não secava, levava água para mais de 20 cidades da Paraíba e Rio Grande do Norte, hoje se encontra na lama.
 
Esse é o relatório do nativo do município de Coremas, José Albertino, não podendo nem falar sobre o assunto do maior açude da Paraíba e 3ª do Nordeste (Estevam Marinho) chegar ao seu segundo volume morto, que começa a chorar.
 
Com capacidade para 1,350 (Um Bilhão e trezentos e cinquenta milhões de metros cúbicos), o Açude de Coremas hoje se encontra com apenas 2,3% de sua capacidade. “Secou completamente. É triste para a gente aqui em Coremas ver uma realidade desta”, completou José Albertino que todos os dias sai de sua residência no Centro da cidade e vai observar o manancial vazio.
 
O Rio Turbina parou suas atividades. As calhas de evasão secaram todas. O cenário é desolador para quem conhece a realidade daquela manancial.
 
Os moradores do município de Coremas fizeram um vídeo, mostrando a realidade do Açude, e pedem a Deus chuva para recarga, caso o contrário, no próximo ano, não terá água nem para beber para aquela população sertaneja.
 
HISTÓRIA
A construção foi executada pelo DNOCS, que no dia 8 de abril de 1937 iniciou a maior obra de engenharia brasileira da época, a qual foi concluída no dia 8 de maio de 1942, tendo como responsável o engenheiro potiguar Estevam Marinho (1896–1953). Na época, Coremas–Mãe D'água foi considerada a maior barragem do Brasil, assim permanecendo até 1960, quando foi inaugurada a Barragem de Orós, no Ceará.
 
Essa barragem teve grande importância na vida das pessoas daquela região e no aproveitamento do potencial hídrico da Paraíba, a ponto de receber três visitas presidenciais: Getúlio Dornelles Vargas em 16 de outubro de 1940, Eurico Gaspar Dutra em 1º de outubro de 1949 e Juscelino Kubitschek em 15 de janeiro de 1957.
 
Fonte: Portal Coremas

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