Rede de Proteção de Várzea realiza roda de conversa alusiva ao Setembro Amarelo

Dando continuidade às ações em apoio ao Setembro Amarelo, a Rede de Proteção do município de Várzea, composta por articuladores responsáveis por garantir os direitos da criança e do adolescente, realizou mais um evento alusivo à campanha de combate ao suicídio. Uma roda de conversa foi organizada na Câmara Municipal pelas psicólogas Edjane Nóbrega e Edinalva Cristina, e pelos assistentes sociais Natálio Júnior, Sylvia Rennatah e Margarete Morais. 

O momento, que também foi transmitido ao vivo pelas redes sociais, ainda contou com a participação do padre Rodrigo Trindade, da secretária municipal de Saúde, Márcia Lima, e da secretária municipal do Trabalho e Assistência Social, Francisca Gadelha. 

De acordo com a psicóloga da Unidade Mista de Saúde, Edjane Nóbrega, "precisamos ter cuidado com os nossos jovens, com o que eles andam vendo e ouvindo, e com os perigos que a internet traz". Ainda segundo a profissional, observar mudanças de hábitos e comportamentos estranhos é bastante importante na prevenção de transtornos mentais.

Márcia, secretária de Saúde, salientou que o município está lutando para ter à disposição da população uma Equipe Multiprofissional Especializada em Saúde Mental. "Elaboramos o projeto, já aprovado no Conselho Municipal de Saúde, para implantação da Equipe Multiprofissional Especializada em Saúde Mental na cidade de Várzea, com ênfase em CAPS tipo 1. Embora já tenhamos no município um serviço de apoio a esses pacientes, precisamos avançar cada vez mais para amenizar todos esses problemas", disse a gestora.

Origem da campanha

O Setembro Amarelo teve início em 1994 quando o jovem Mike Emme, de apenas 17 anos, cometeu o suicídio. Seus pais e amigos não perceberam que ele tinha sérios problemas psicológicos e não conseguiram evitar sua morte.