O primeiro suplente do PMDB na Câmara Federal, André Amaral, assume
nesta segunda-feira (2) a titularidade do mandato prometendo
independência na sua atuação em Brasília. Apesar de assumir na vaga
deixada pelo vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior, o peemedebista
destacou que seus 6.552 votos, pela democracia da representatividade,
lhe conferem mandato igual a qualquer outro parlamentar mais bem votado.
“Ninguém vai me pautar. Volto a dizer o que vai pautar meu mandato
vai ser o que for importante para à Câmara e à população. Quem pauta o
mandato de André Amaral é André Amaral. Eu sou independente, não tem quem
ponha cabresto no meu mandato. O mandato é meu e do povo da Paraíba”,
disse.
Amaral afirmou não pertencer a nenhum grupo dentro da Câmara Federal e
que não acredita que o senador José Maranhão tenha uma atuação pautada
por Renan Calheiros, como chegou a sugerir a mídia nacional. “Acho
difícil o senador como homem público ser mandado por algum outro
senador. A gente conhece José Maranhão e ele tem a vontade dele e faz o
que entende ser importante para o seu mandato”.
No entanto, o deputado disse que não quer ser associado a nenhum
parlamentar de sua legenda. “Já conheço a Casa e imagino como vai se
desenvolver o processo eleitoral na Câmara Federal e vou atuar de forma
personalíssima, com a minha cara, e ninguém vai me pautar. Não tem quem
ponha cabresto no meu mandato”, garantiu.
Sobre a possibilidade de se aproximar do governo da Capital
paraibana, André destacou que naturalmente traria recursos para a cidade
uma vez que natural de João Pessoa, mas que seu compromisso é com
qualquer município que esteja precisando de ajuda. “O meu mandato e
minha atuação política sempre vai ser priorizando as pessoas. Não faço
política negando a determinada instituição ou município, emendas ou
participação do meu mandato”.
Membro do diretório estadual, ele preferiu evitar as polêmicas
recentes envolvendo seu partido, especialmente, em relação ao jantar de
confraternização da legenda que não contou com todos os filiados
ilustres, ao passo que teve as presenças de nomes como o senador Cássio
Cunha Lima (PSDB) e o prefeito Luciano Cartaxo (PSD). “Essa não é a
primeira nem a última vez que coisas dessa natureza vão acontecer e não
acontece apenas no PMDB”, minimizou.
“Vejo isso de uma forma muito sóbria, acreditando que faz parte do
processo democrático. Cada um tem sua visão política, mas, como disse,
eu não vou ficar discutindo o partido, vou fazer o meu trabalho em
Brasília”.
Fonte: Blog do Gordinho
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