terça-feira, 3 de janeiro de 2017

André Amaral assume mandato na Câmara dos Deputados

O primeiro suplente do PMDB na Câmara Federal, André Amaral, assume nesta segunda-feira (2) a titularidade do mandato prometendo independência na sua atuação em Brasília. Apesar de assumir na vaga deixada pelo vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior, o peemedebista destacou que seus 6.552 votos, pela democracia da representatividade, lhe conferem mandato igual a qualquer outro parlamentar mais bem votado.
 
“Ninguém vai me pautar. Volto a dizer o que vai pautar meu mandato vai ser o que for importante para à Câmara e à população. Quem pauta o mandato de André Amaral é André Amaral. Eu sou independente, não tem quem ponha cabresto no meu mandato. O mandato é meu e do povo da Paraíba”, disse.

Amaral afirmou não pertencer a nenhum grupo dentro da Câmara Federal e que não acredita que o senador José Maranhão tenha uma atuação pautada por Renan Calheiros, como chegou a sugerir a mídia nacional. “Acho difícil o senador como homem público ser mandado por algum outro senador. A gente conhece José Maranhão e ele tem a vontade dele e faz o que entende ser importante para o seu mandato”.

No entanto, o deputado disse que não quer ser associado a nenhum parlamentar de sua legenda. “Já conheço a Casa e imagino como vai se desenvolver o processo eleitoral na Câmara Federal e vou atuar de forma personalíssima, com a minha cara, e ninguém vai me pautar. Não tem quem ponha cabresto no meu mandato”, garantiu.

Sobre a possibilidade de se aproximar do governo da Capital paraibana, André destacou que naturalmente traria recursos para a cidade uma vez que natural de João Pessoa, mas que seu compromisso é com qualquer município que esteja precisando de ajuda. “O meu mandato e minha atuação política sempre vai ser priorizando as pessoas. Não faço política negando a determinada instituição ou município, emendas ou participação do meu mandato”.

Membro do diretório estadual, ele preferiu evitar as polêmicas recentes envolvendo seu partido, especialmente, em relação ao jantar de confraternização da legenda que não contou com todos os filiados ilustres, ao passo que teve as presenças de nomes como o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) e o prefeito Luciano Cartaxo (PSD). “Essa não é a primeira nem a última vez que coisas dessa natureza vão acontecer e não acontece apenas no PMDB”, minimizou.

“Vejo isso de uma forma muito sóbria, acreditando que faz parte do processo democrático. Cada um tem sua visão política, mas, como disse, eu não vou ficar discutindo o partido, vou fazer o meu trabalho em Brasília”.

Fonte: Blog do Gordinho

Nenhum comentário:

Postar um comentário