O vice-prefeito, Rawlisson Meneses (DEM), primeiro na linha sucessória, abriu mão, pois é pré candidato ao mesmo cargo e, caso assumisse a Prefeitura, não poderia disputar as eleições de novembro como companheiro da chapa que será encabeçada pelo médico Paulo Fragoso (DEM).
O presidente da Câmara, Evaristo Júnior (DEM), segundo na linha sucessória, também declinou de assumir os destinos do município.
Diante do impasse, encontraram na Lei um artigo do TRE que prevê que se o prefeito for cassado seis meses antes do final do mandato uma eleição indireta poderia ser realizada entre os vereadores. Dos 09 parlamentares, apenas Zé Viana se habilitou e recebeu 07 votos.
Após ser eleito, Zé Viana disse que jamais permitiria que o Junco ficasse sem prefeito. Ele ainda afirmou que caso Kleber consiga uma liminar na Justiça e volte à Prefeitura, ele (Zé Viana) retornará à Câmara de cabeça erguida.
"Não importa que eu fique um dia só como prefeito. O que não posso admitir é que o Junco fique sem comandante. Aceito o desafio com muito prazer", disse Zé Viana, que mora no distrito de Bom Jesus.
Ele tomou posse como prefeito em exercício imediatamente após assinar o termo.
Fonte: Heleno Lima
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